Paraíba ainda precisa vacinar mais de 85 mil crianças contra a pólio até a segunda-feira

Paraíba ainda precisa vacinar mais de 85 mil crianças contra a pólio até a segunda-feira

Paraíba ainda precisa vacinar mais de 85 mil crianças contra a pólio até a segunda-feiraVacinação
A Paraíba já conseguiu imunizar até esta quarta-feira (26) mais de 160 mil crianças na campanha de Vacinação Contra Poliomielite, o que representa 65,63% da meta estipulada no estado. A meta é atingir 95% do público-alvo, um total de 249.033 crianças na Paraíba.
Em todo o Brasil, 54,29% das crianças foram vacinadas. A meta nacional é imunizar 12,7 milhões. A campanha irá até a próxima segunda-feira (31) em todo o país.
Estão sendo vacinadas as crianças de 6 meses até os 5 anos. Além da vacina contra poliomielite, também está sendo promovida a Multivacinação para Atualização da Caderneta de Vacinação. Para tomar a vacina, é necessário levar a carteirinha de vacinação até os postos.
A vacina contra a poliomielite é aplicada via oral de forma rápida, segura e indolor. A criança toma apenas duas gotas, o que corresponde a uma dose. No Brasil, a vacina é dada rotineiramente nos postos da rede municipal de saúde e durante as campanhas nacionais de vacinação.
O Brasil está livre da poliomielite desde 1990, mas as campanhas para prevenir a doença permanecem. A paralisia infantil é uma doença infectocontagiosa grave, que afeta o sistema nervoso, provocando paralisia principalmente dos membros inferiores. É causada e transmitida por um vírus (poliovírus - entra por meio da boca e do nariz e se multiplica na garganta e no trato intestinal, alcança a corrente sanguínea e, em seguida, pode atingir o cérebro) e a infecção se dá principalmente por via oral.
Quando a infecção ataca o sistema nervoso, destrói os neurônios motores e provoca paralisia nos membros inferiores. A pólio pode, inclusive, levar o indivíduo à morte se forem infectadas as células nervosas que controlam os músculos respiratórios e de deglutição. A facilidade de movimentação das pessoas de um lugar para outro no mundo favorece a disseminação do vírus, que pode ser reintroduzido em um país que já não apresenta mais casos - no Brasil, desde 1990 nenhum caso suspeito foi confirmado.

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