Vigilância Sanitária faz alerta contra compra de remédios falsificados; veja orientações

Vigilância Sanitária faz alerta contra compra de remédios falsificados; veja orientações


A Agência Estadual de Vigilância Sanitária divulgou nesta sexta-feira (23) uma série de recomendações que devem ser observadas pelas pessoas para não ficarem expostas ao perigo dos medicamentos falsificados. Conforme ressaltou a diretora-geral do órgão, Glaciane Mendes, os cuidados devem começar no próprio ato da compra dos produtos, que somente devem ser adquiridos em estabelecimentos autorizados pela Vigilância Sanitária.

Sérgio Brindeiro, gerente-técnico de medicamentos da Agevisa/PB, reforçou o alerta feito por Glaciane, acrescentando ser muito importante que o consumidor, na hora de adquirir remédios, tome alguns cuidados especiais e importantes, começando por somente comprar medicamentos em farmácias e drogarias; verificar se a embalagem está lacrada ou com o selo de segurança; não comprar remédios com embalagens amassadas, lacres rompidos, rótulos apagados ou borrados e verificar se o nome do medicamento está bem impresso e se pode ser lido facilmente.

“O consumidor deve também guardar sempre a nota fiscal, a embalagem e a cartela ou frasco, que são comprovantes importantes (em caso de irregularidade) para uma eventual queixa; verificar a data de validade do produto, como também se consta impresso na embalagem o número de registro do medicamento na Anvisa e, antes de tudo, exigir a presença do farmacêutico, que é o profissional qualificado para orientar o consumidor sobre todos os aspectos ligados aos remédios expostos à comercialização e ao consumo”, observou Brindeiro.

Na hora da compra, segundo ele, havendo suspeita da procedência de algum medicamento, o consumidor deve encaminhar denúncia à Vigilância Sanitária, às delegacias de repressão aos crimes contra a saúde pública, da Polícia Civil, e aos órgãos de proteção e defesa do consumidor. Deve ainda ligar para o Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) do laboratório que fabrica o medicamento suspeito. “A maioria dos laboratórios tem esse serviço e o número do telefone, com chamada grátis, vem impresso na caixa do produto”, informou o gerente de medicamentos da Agevisa.
Portal Correio

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