
Um funcionário da empresa declarou em entrevista à TV Paraíba que a caldeira já vinha apresentando defeitos há algum tempo. “Já tinha dado um bocado de problema nela e eles nunca providenciaram ajeitar. Tavam atrás de tirar. Ela já tentou estourar uma vez e desligaram lá. E é assim, não cuidaram, né?”, disse.
O advogado da empresa, Johnson Braga, informou que as vítimas e seus familiares estão recebendo assistência. “No momento [a empresa] está apenas cuidando das vítimas, está dando todo auxílio, solicitou helicóptero, avião, o que precisar para atender as vítimas. Posteriormente, o que as autoridades competentes requererem da empresa, nós vamos entregar qualquer pedido”, informou.
Na manhã desta terça-feira (7), o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena confirmou que é grave o estado de saúde das vítimas da explosão em uma fábrica na cidade de Sousa, no Sertão do Estado, transferidas para a Capital.
De acordo com boletim médico, as vítimas de queimadura passaram por cirurgia plástica e permanecem internadas na unidade de saúde. Três trabalhadores da fábrica, homens de 50, 38 e 36 anos, estão em estado grave. A quarta vítima transferida para João Pessoa, um homem de 35 anos, tem quadro clínico considerado gravíssimo pela equipe médica.
A explosão em uma caldeira da fábrica de gênero alimentício Vó Ita Frios aconteceu na manhã dessa segunda-feira (6) e duas pessoas morreram ainda no local. “Devido à força da explosão, os funcionários foram arremessados e morreram na hora. Parte de estrutura da fábrica foi destruída”, informou o sargento Damião Bernardo, do 6º Batalhão de Bombeiros Militar.
Estima-se que pelo menos outras 19 pessoas tenham ficado feridas. Os quatro feridos em maior gravidade tiveram que ser transferidos para o Trauma de João Pessoa, enquanto os outros foram atendidos no Hospital Regional de Sousa.
Diário do Sertão
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