O empresário italiano Riccardo Silva causou alvoroço no futebol nacional com a ideia da criação de uma Liga de Campeões das Américas, juntando clubes brasileiros, norte-americanos, argentinos e mexicanos. Seu projeto – que já tem logo, executivo e sócios – tem como base a MP & Silva, empresa de sua propriedade que tem receita de US$ 720 milhões com a venda de direitos de televisão de eventos esportivos. Compra de detentores de direitos e os redistribui.
Em sua primeira entrevista a um veículo brasileiro, Silva explicou ao blog, por e-mail, qual a sua ideia para o campeonato: 64 times que disputem até dez jogos cada em sistema de mata-mata de fevereiro a novembro. Os times se classificariam pelas competições nacionais em modelo similar ao da Liga dos Campeões da Europa.
O empresário afirmou que os principais clubes querem a competição e já se comprometeram em disputá-la. No Brasil, citou Flamengo, Corinthians e São Paulo, entre outros. Foi oferecido para eles uma cota inicial de US$ 5 milhões (equivalente hoje a R$ 20 milhões) mesmo que só disputassem dois jogos (veja o gráfico). O valor poderia subir a US$ 30 milhões em caso de título.
A ideia é não interferir com a Libertadores: ele espera que a taça continue a existir. Questionado sobre a investigação do FBI sobre a Conmebol e a Concacaf, Silva disse que nunca tratou com as duas confederações em 12 anos de negócios. E afirmou apoiar qualquer medida para tornar mais limpo o mercado de venda de direitos de televisão na América do Sul.

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