Morre Gino César, o eterno Repórter do Bandeira Dois

Morre Gino César, o eterno Repórter do Bandeira Dois

Gino Cesar
A notícia que ninguém queria dar. Gino César, o nosso eterno Repórter do Bandeira Dois, partiu desta vida aos 79 anos. Joaquim José da Silva, nascido em 5 de março de 1936 na cidade de Rio Formos, na Zona da Mata Sul do Estado, foi radialista por mais de 60 anos, locutor e radioator. Um homem bom, simples e coerente. Gentil acima de tudo. Gino é o tipo de profissional verdadeiramente insubstituível. O velório está sendo realizado na capela central do Cemitério de Santo Amaro. O sepultamento está marcado para às 17h.
Gino faleceu na madrugada desta terça-feira (17), após um infarto fulminante, embora a causa da morte ainda não tenha sido informada pela equipe médica. Ele foi internado em agosto com problemas cardíacos, descobriu uma insuficiência renal e teve um agravamento na já conhecida dificuldade para respirar. Passou 21 dias internado e recebeu alta. Foi acompanhado pelos médicos durante os meses seguintes. Gino estava internado no Hospital Hapivida do Espinheiro desde o início do mês. Apesar dos esforços, faleceu por volta das 2h30, na UTI do centro médico.
Na manhã desta terça-feira, Ciro Bezerra entrevistou o filho de Gino,Paulo Ricardo, que dirige o programa Bandeira Dois. Ele agradece aos ouvintes pelo carinho e lamenta a morte do pai.
Durante uma palestra sobre empreendedorismo no Recife, João Carlos Paes Mendonça, presidente do Sistema Jornal do Commercio de Comunicação, lembrou a convivência com Gino César e prestou solidariedade à família.
No último dia 15 de outubro, Gino conversou com Geraldo Freire, seu companheiro de radialismo a mais de 40 anos, e disse que não queria morrer, mas que também não tinha medo. “Deus? Eu o quero para hoje, amanhã e sempre”, afirmou o Repórter do Bandeira Dois na conversa com Geraldo Freire. Sobre o infarto sofrido em agosto, Gino afirmou que não sentiu nada. “Não lembro como cheguei ao hospital, nem de nada que passei durante o infarto”, disse.Gino trabalhou nas rádios Clube, Olinda, Continental, Tamandaré e aqui na Rádio Jornal, por onde passou duas vezes, a última e definitiva delas durou mais de 30 anos, sempre na liderança da audiência. Joaquim José da Silva, ou simplesmente Gino César, deixa três filhos, três netos e milhares de fãs que o ajudaram a ter a maior audiência do rádio no Brasil.
Fica registrado aqui o sentimento de toda a equipe da Rádio Jornal e o eterno agradecimento a Gino.
Em 2014, Gino foi homenageado com um radiodocumentário intitulado “Gino César: Memória e história do Rádio Pernambucamo”. O produto traz um registro histórico da trajetória de um dos mais completos profissionais do rádio pernambucano. O documentário foi realizado pelo jornalista Leokárcio Cavalcanti.
Gino César foi radioator e galã de novela e desde os anos 1970 liderava a audiência no radiojornalismo local atuando como repórter policial.
As histórias de Gino são contadas por ele mesmo personagem principal do documentário, ex-radioator e repórter policial; a ex-radioatriz da “Era de Ouro” do Rádio, Carmen Towar; o sonoplasta e ex-radioator da “Era de Ouro” do Rádio, Hugo Martins; o comissário de polícia George Jorge dos Santos, o Roque Santeiro; o repórter policial, Paulo Dias; repórter do programa Bandeira 2, Eliel Alves; a jornalista e pesquisadora, Fabiane Cavalcamti; apresentador de programa policial na televisão, Sérgio Dionísio; além do filho de Gino César e um dos produtores do Bandeira 2, Paulo Ricardo.
Rádio Jornal

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