Mais de 40 litros de cachaça são achados enterrados em cela de presídio de João Pessoa

Mais de 40 litros de cachaça são achados enterrados em cela de presídio de João Pessoa


Cachaça artesal encontrada em presídio
Uma operação pente fino na Penitenciária Silvio Porto, no bairro de Mangabeira, em João Pessoa, apreendeu 44 litros de cachaça artesanal enterrados em um dos pavilhões da unidade prisional. A ação aconteceu na manhã desta segunda-feira (21). Durante a vistoria, os agentes penitenciários apreenderam vários celulares, chips e carregados, facas e espetos artesanais. 
Segundo o diretor adjunto da unidade, Max D’Oliveira, há dias a direção da penitenciária estava investigando a fabricação do aguardente depois da diminuição do lixo orgânico.
Material apreendido durante operação
Material apreendido durante operação
“Houve uma redução dos restos de frutas como laranja, abacaxi e maçã, por exemplo. A partir daí começou um levantamento para saber o destino do material. Após vistoria, encontramos 22 garrafas pets de 2 litros enterradas em um buraco de cerca de 40 centímetros, no pavilhão 21 A, onde tem 26 apenados”, disse o diretor ajunto.
D’Oliveira explicou que os presos enterram as garrafas para esconder o produto e aproveitam para 'destilar' a bebida. “O líquido dentro de recipientes debaixo da terra por cerca de 35 dias. Nesse período ocorre a apuração da cachaça e fermentação. Pronta, o aguardente é chamado de ‘Maria Louca’ ou ‘Aguardente do Satanás’. O aroma é muito forte. É álcool puro”, falou. 
O material apreendido será levado para a Secretaria de Administração Penitenciária. A penitenciária abriga 1.200 presos condenados pela justiça e cumprem pena em regime fechado. “Tudo vai ser apurado em uma sindicância e os presos que foram identificados como dono da cachaça e dos outros objetos serão responsabilizados conforme prevê a Lei de Execuções Penais”, avisou Max D’ Oliveira.


Correio 

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