Cidades do Litotal tiveram muitas chuvas; piores índices foram no Seridó e Cariri

Cidades do Litotal tiveram muitas chuvas; piores índices foram no Seridó e Cariri

Dos 223 municípios da Paraíba, a capital João Pessoa teve o maior registro de chuvas durante o ano de 2017. O volume ficou 117,8% acima da média histórica, segundo os dados divulgados pela Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa). 

O levantamento mostra que de janeiro a dezembro de 2017, João Pessoa registrou 2.078,6 mm de chuvas, tendo um índice bem acima da média histórica que indicava uma expectativa de 1.764,2 mm de chuvas para o ano inteiro.

Os dados da Aesa, mostram que o melhor percentual de chuvas na Paraíba ocorreu na região do Litoral. Isso porque a segunda cidade com maior volume de chuvas foi Alhandra, com 1.983,8 mm de chuvas. Já a terceira cidade com maior índice de chuva em 2017 foi Bayeux que registrou 1890,7 mm, que também ficam no Litoral.

Além destas três cidades, Cabedelo (1886,9 mm), Conde (1.870,7 mm), Baía da Traição (1.669,1 mm), Mataraca (1.590,9 mm), Pitimbu (1.431,8 mm), Mamanguape (1.385,6 mm) e Rio Tinto (1.361,7 mm) completam a lista das 10 cidades com maiores registros de chuvas, em 2017, todas no Litoral.

Em Campina Grande, o ponto de captação localizado na Embrapa registrou um volume de chuva total de 607 mm. O índice foi menor que o esperado, pois a média histórica prevista era de 764,3 mm. O resultado foi uma baixa de 20,3% em relação ao esperado para o ano.

Poucas chuvas
Se no Litoral o ano foi de chuvas significativas, no Curimataú, Seridó, Cariri e Sertão algumas cidades tiveram um 2017 muito seco. Com base nos dados oficiais da Aesa, o pior índice do ano foi na cidade de São Vicente do Seridó, que teve apenas 43,7 mm de chuvas durante todo o ano de 2017.

Outras cidades que tiveram um 2017 de poucas chuvas foram Parari (73,9 mm); Soledade (74 mm); Nova Palmeira (79,6 mm); São João do Cariri 82,6; e Riacho de Santo Antônio (93,7 mm), que foram a listas de cidades com menores índices oficiais.

Previsão para 2018
De acordo com a Aesa, para 2018 são esperadas chuvas dentro da média histórica no Cariri, Curimataú, Sertão e Alto Sertão. De acordo com o setor de Monitoramento e Hidrometria da Aesa, os últimos seis anos foram de chuvas abaixo da média histórica na maior parte do Estado.

Segundo a Aesa, a estiagem de 2017 foi provocada, principalmente, pelas condições do Oceano Atlântico e a influência do fenômeno El Niño. Ainda segundo a Aesa, durante os meses de janeiro e fevereiro as chuvas não devem ser constantes, nem localizadas em uma única região.

0 Comments: