Aesa garante que barragens da Paraíba estão seguras

Aesa garante que barragens da Paraíba estão seguras

Aesa
O presidente da Agência Executiva de Gestão das Águas no estado da Paraíba (Aesa), Porfírio Loureiro, garante que não há riscos de rompimento de barragens na Paraíba. Em entrevista à Rádio 98 FM, nesta quarta-feira (30), ele relembra que a Paraíba “é o único estado que tem um programa de recuperação de barragens permanente com recursos próprios”. Ele diz que, das 462 barragens cadastradas, 45 já foram recuperadas.
Segundo Porfírio, 54 barragens no Brasil correm risco de ruptura. Dessas, 45 estão no Nordeste, mas nenhuma na Paraíba. “A Paraíba está fora dessa preocupação que assola a população através do desastre de brumadinho”, garante.
Apesar de não correr nenhum risco, Porfírio diz que as barragens particulares ainda preocupam um pouco, pois, segundo a Politica Nacional de Segurança de Barragem, algumas não precisam de fiscalização. Mas ele assegura que, mesmo diante disso, que a Aesa notifica e regulariza todas as represas.
A afirmação sobre segurança das barragens vai de encontro ao que divulgou a Agência Nacional das Águas (ANA), em novembro de 2018, afirmando que cerca de 400 na Paraíba estão sob risco.

Transposição

Na entrevista, o presidente da Aesa diz que vasão da água da transposição do Rio São Francisco ainda é baixa. “Nós pegamos a água de Monteiro, levamos para Boqueirão em 48 dias e mesmo com essa vasão pequena, já andamos 85 km”, conta. Ele explica que nesta quarta (30), houve uma diminuição de 8,68 metros cúbicos por segundo na vazão. “Nós não tivemos nenhuma notificação do Ministério da Integração sobre essa diminuição, então a gente vai esperar mais um pouco, pois possa ser que tenham desligado alguma coisa. Vamos aguardar até 24h pra ver se volta ao normal”, esclarece.
Sobre a previsão de chegada da água em Boqueirão, Porfírio diz que, se essa vazão voltar ao normal, a água chegará em 11 dias.

Furto

O presidente diz que não há possibilidade de furto ao longo do canal da transposição. “Na hora que tem alguma coisa irregular, os próprios usuários nos notificam”, diz. Ele ainda explica que para fazer alguma denúncia, basta acessar o portal oficial da Aesa, e fazê-la de forma anônima.
Correio PB

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