Presos por contrabando de turmalina chegam à PB e podem ir para presídios

Presos por contrabando de turmalina chegam à PB e podem ir para presídios




As seis pessoas presas pela Polícia Federal naoperação Sete Chaves, que desarticulou um esquema de contrabando de turmalina paraíba nessa quarta-feira (27), já chegaram a Paraíba. Eles foram levados para a Superintendência Regional da Polícia Federal, em Cabedelo.

Os suspeitos – presos em Minas Gerais, Rio Grande do Norte e São Paulo – deverão ser postos em confronto. A polícia espera que eles cooperem com as investigações e indiquem nomes de outras pessoas envolvidas com a organização criminosa. De acordo com o Ministério Público Federal, um processo de delação premiada deve ser aberto.

Como não existe carceragem na Superintendência Regional da Polícia Federal em Cabedelo, os presos na operação devem ser encaminhados a presídios da Paraíba após os depoimentos.

Durante a operação Sete Chaves foram apreendidos carros de luxo, dinheiro e grande quantidade de pedras preciosas. O material apreendido e os documentos e provas levantadas pela Polícia Federal devem passar por análise minuciosa. Depois disso, serão emitidas opiniões sobre os delitos para definir por quais crimes cada suspeito irá responder judicialmente.

A quadrilha

De acordo com a Polícia Federal, a quadrilha extraía a turmalina paraíba em São José da Batalha, distrito do município de Salgadinho (Borborema paraibana, a 280 km de João Pessoa) e levava à Parelhas, no Rio Grande do Norte, onde era esquentada com certificados de licença de exploração. De lá, as pedras seguiam para Governador Valadares, em Minas Gerais, para a comercialização em mercados do exterior como Bangkok, na Tailândia, Hong Kong, na China, Houston e Las Vegas, nos Estados Unidos.

Ainda conforme a Polícia Federal, organização criminosa era formada por diversos empresários e por um deputado estadual, que se utilizavam de uma rede ‘offshore’ (empresas abertas em paraísos fiscais) para suporte das operações bilionárias nas negociações com pedras preciosas e lavagem de dinheiro.

Duas propriedades do deputado estadual João Henrique (DEM) em João Pessoa e Monteiro (Cariri do estado, a 305 km da Capital) foram alvos da operação. Policiais federais apresentaram mandados de busca e apreensão para vistoriar as casas. O parlamentar negou ter envolvimento com a quadrilha e disse que vai cooperar com as investigações.








Correio

0 Comments: