Nova Floresta, a Princesinha do Curimataú, completa 81 anos nesta sexta

Nova Floresta, a Princesinha do Curimataú, completa 81 anos nesta sexta

Encravada no Curimataú paraibano, a cidade de Nova Floresta surgiu por volta de 1870 no sitio estrondo, município de Cuité. Em 1927, chegou ao local o sr. Benedito Marinho da Costa, que se estabeleceu com um pequeno comercio. A partir daí o pequeno povoado tomou vulto.

Já em 1930, o sr. Benedito Marinho transferiu parte dos seus negócios para Felinto Florentino de Azevedo, que adquiriu muitas terras na região. Em 1936, Felinto Florentino de Azevedo (23 de agosto de 1881 – 1962), que chegara a localidade em 1934, doou o terreno para a construção da Capela de São Severino Bispo e construiu inúmeras residências, facilitando as condições de crescimento.

Após dois anos, realizava-se a primeira feira-livre do povoamento que ainda hoje se faz com grande movimento, foi num domingo de 1938. Com o passar dos tempos, o lugarejo foi crescendo e ganhando espaços culturais como o Nova Floresta Clube, o prédio público mais antigo da cidade, em 1951. No ano seguinte é inaugurada a Amplificadora Muirapiranga pelo jovem Menézio Dantas.

Em consequência do crescimento urbano, populacional e cultural da então vila de Nova Floresta, em 29 de março de 1955 foi elevada à categoria de distrito pertencente a Cuité. Por volta de 1959, Nova Floresta já contava com um clube, uma escola pública, um serviço de radiodifusão, o cartório de registro civil e a economia girava em torno do pequeno comércio, da agricultura de subsistência e da cultura do sisal, destacando-se a atuação da família Lima, principalmente de Irineu Ferreira de Lima e posteriormente Sebastião Clementino de Lima, fazendeiros que deram origem a plantação de agave na região elevando a cidade a de maior produtora da fibra no Brasil.

Na política tinha Benedito Marinho da Costa como seu representante na câmara de Cuité, fatores que contribuíram para sua elevação a município.

Emancipação e o governo provisório

Por intermédio dos Senhores Felinto Florentino de Azevedo, Benedito Marinho da Costa e Francisco Estevão de Andrade, iniciaram-se as gestões para a emancipação política de Nova Floresta, em 1959.

O pedido foi atendido e em 30 de abril de 1959 ocorreu a elevação do Distrito a categoria de cidade através da Lei n° 2.077. Após a emancipação, o então governador da Paraíba, Pedro Gondim, nomeia como chefe de um governo provisório Felinto Florentino de Azevedo, em 6 de maio de 1959.

Apesar da emancipação ter ocorrido a 30 de abril, a instalação oficial ocorreu somente em 6 de junho de 1959. Vale salientar, que as festividades ocorrem nesta data devido à tradição popular. A ata de instalação foi lavrada por Severino Ramos de Oliveira. O Governo provisório não teve um vice-prefeito e não houve Poder Legislativo e os atos do governo de Felinto Florentino foram reconhecidos pela Câmara de Vereadores do seu sucessor. Blog do Flávio

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