
O governador ratificou que o tempo para os estados que estão sofrendo com a seca é diferente dos outros estados e destacou que citou essa questão como essencial. “É preciso ter tempo, qual tempo de negociação que vamos ter? Qual tempo em função da definição desse instrumento de diferenciação e desenvolvimento regional? Precisamos trabalhar com períodos determinados, se assim não for, a gente cai num buraco vazio”, diz.
Para Coutinho, é preciso dar ao Nordeste a perspectiva de presente, mas principalmente de futuro. “Não adianta tratar de forma igual os diferentes”, conta.
"Somos diferentes não porque quisemos, mas porque todo o desenvolvimento do Brasil sempre fez com que o Nordeste fosse tratado de uma forma menor. É preciso recuperar isso", diz.
Coutinho apontou que a região já está recuperando, mas que ainda é um processo lento e que mesmo que continue crescendo no ritmo que vem há 10 anos, mais que o resto do Brasil, a região ainda levaria 30 anos para cehgar na participação do Sul no PIB brasileiro.
Para Coutinho, é preciso acelerar isso e não deixar brecha para que haja vazios no processo de industrialização na região. Ele aponta que o
Nordeste não pode ser somente uma região de consumo e prestação de serviço. Ele lembrou que o forte da região é o turismo, mas que precisa de industrialização e "esse é o ponto central que estamos discutindo com o ministro da Fazenda. Qual o instrumento regional que vamos ter para que as empresas percebam que é bem melhor ou permanecer no Nordeste ou as novas virem para a nossa região".
pb.com
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