João Pessoa e Campina Grande têm manifestações contra o governo

João Pessoa e Campina Grande têm manifestações contra o governo


Grupo de João Pessoa seguiu em caminhada até o Busto de Tamandaré. Em Campina Grande, grupo seguiu da Praça da Bandeira até Açude Velho.

Manifestação em João Pessoa seguiu em caminhada até Busto de Tamandaré (Foto: Diogo Almeida / G1)

Manifestantes promoveram protestos contra o governo federal em João Pessoa e Campina Grande na tarde deste domingo (16). Nas duas cidades, as pessoas vestiram roupas nas cores da bandeira do Brasil e havia alguns cartazes com frases de protesto, como 'fora PT' e 'fora comunistas'. alguns ainda pediam impeachment da presidente Dilma Rousseff e novas eleições. Este é o terceiro protesto do tipo este ano, já que outras manifestações aconteceram nos dias 15 de março e 14 de abril.

João Pessoa

Na capital, a Polícia Militar estima que 800 pessoas participaram da manifestação, enquanto a organização estima 2,5 mil manifestantes.

Os primeiros manifestantes começaram a se concentrar por volta das 13h40 em frente ao Grupamento de Engenharia, na avenida Epitácio Pessoa. Os manifestantes começaram a caminhar às 14h55  e às 16h44 chegaram no Busto de Tamandaré, a cerca de 3,9 km da concentração. Ele seguiam na orla até as 17h20.
O protesto terminou às 18h10, depois dos manifestantes caminharem até o Hotel Tambaú. Durante o trajeto entre o Busto e o Hotel, os manifestantes rezaram juntos uma Ave Maria, considerada por eles um exemplo contra ao comunismo.
A auxiliar administrativa Emiliane Lopes de Oliveira participou dos outros dois protestos do ano e disse que vai participar quantas vezes for necessário. "A corrupção muito grande, a miséria que o povo pobre está sujeito, a inflação altíssima e para que possamos ter um país melhor e usufruir dos impostos que pagamos", disse.
Durante a manifestação em João Pessoa, na Paraíba, uma jovem que não quis se identificar distribuiu flores (Foto: Diogo Almeida/G1)Jovem distribuiu flores (Foto: Diogo Almeida/G1)
O engenheiro do Exército Almiro Coronel participou pela terceira vez dos protestos e disse que queria manifestar seu "descontentamento com os rumos da política e da economia do país". "Tenho medo que os jovens não tenham emprego no futuro e por isso venho para a manifestação", explica.
Durante a manifestação, uma jovem que não quis se identificar distribuiu flores. Segundo ela, a proposta é espalhar a paz. “Estou apenas disseminando o amor que o mundo precisa”, disse.
Um homem que pediu para falar no microfone do carro de som chegou a ser vaiado porque estava com um boné vermelho em meio ao protesto e precisou sair escoltado, mas não houve outros registros de conflitos.
Campina Grande
Já em Campina Grande, a estimativa da Polícia Militar é de que 400 pessoas participaram do protesto, mas a organização diz que reuniu entre 1.100 e 1.500 manifestantes.
Manifestação 16 de agosto em Campina Grande (Foto: Rammm Monte/G1)Protesto terminou no Açude Velho (Foto: Rammm
Monte/G1)
O grupo começou a se concentrar por volta das 14h15 e rapidamente cresceu e às 15h55 começou a caminhar na direção do munumento aos 150 anos da cidade, às margens do Açude Velho, onde chegou às 16h25. O protesto se encerrou às 17h, com os manifestantes cantando o hino nacional às margens do Açude Velho.
Houve um princípio de confusão entre manifestantes que defendiam a intervenção militar e outros que são contra, mas a polícia interviu e rapidamente o clima voltou à tranquilidade.
Entre os manifestantes em Campina Grande está o estudante universitário Isaac Menezes, que acredita que o "impeachment é o início de uma nova conscientização política no Brasil". Já a farmacêutica bioquímica Sarah Pequeno, que disse ter participados de todos os protestos do ano foi incisiva: "Eu prego não à corrupção e cadeia em Lula e Dilma. São mentirosos!".
Manifestação 16 de agosto em Campina Grande (Foto: Rammm Monte/G1)Manifestação em Campina Grande caminhou até Açude Velho (Foto: Rammm Monte/G1)

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