
O líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), pediu mais tempo para que o Executivo conclua as negociações com prefeitos e governadores sobre as dívidas. Entretanto, foi questionado por Cunha, já que o próprio Guimarães teria afirmado que o projeto seria votado hoje. A oposição tentou, mais uma vez, obstruir as votações do dia. Um grupo de políticos da base governista, contrários ao PDC, também tentaram encerrar a discussão. Entretanto, Cunha afirmou “que o seu papel é colocar as matérias em votação”.
“O decreto legislativo não tem nenhuma alteração da lei. A lei está em vigor; o PDC apenas revoga um artigo do decreto presidencial de forma de cálculo, mas não impõe qualquer fórmula de cálculo — a forma tem que ser a da lei. O discurso de que o PDC muda a fórmula de juros é absolutamente populista e tenta enganar o plenário. Ele apenas busca revogar um decreto da regulamentação, que pode ser refeita imediatamente”, disse Cunha.
A renegociação das dívidas dos estados, do Distrito Federal e dos municípios com a União foi autorizada pela Lei Complementar 148/14, que prevê a troca do índice de IGP-DI mais 6% a 9% ao ano para IPCA mais 4% ao ano ou a taxa Selic, o que for menor. Apesar de suspensa, parlamentares continuam debatendo sobre a possibilidade de reabrir a sessão extraordinária do dia.
Congresso em Foco
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