Cortes podem comprometer semestre letivo da UF

Cortes podem comprometer semestre letivo da UF


A reitora da Universidade Federal de Paraíba (UFPB), Margareth Diniz disse que a partir de outubro a universidade não vai ter mais recursos para pagar terceirizados, comprar reagentes necessários para aulas e nem manter outras despesas de custeio, inclusive bolsas de estudos. Ela prevê colapso. Cerca de 700 servidores terceirizados podem ser demitidos.


A UFPB divulgou nesta terça-feira (7), o calendário de atividades contra o bloqueio de R$ 44.742.865,00 de recursos de custeio e de R$ 5.645.537,00 oriundos de emendas da bancada federal de deputados e de senadores, que totalizam um corte de 32,75% no orçamento da instituição para este ano.
A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), maior instituição de ensino superior do estado, corre o risco de interromper o ano letivo de 2019 por falta de serviços de limpeza e segurança.

As medidas são reflexo do corte 32% anunciado pelo governo federal, ou seja, R$ 48 milhões para manutenção dos serviços e R$ 12 milhões para investimento. A afirmação foi feita pela reitora Ângela Paiva, durante reunião com os representantes de outras universidades federais, na tarde desta segunda-feira (06).

Com o corte de verba feito pelo Ministério da Educação, anunciado no último dia 30, a UFRN estuda a possibilidade de fazer dois tipos de corte: o primeiro e menos provável, segundo a reitora, é um corte linear de 32% em todos os gastos, e o segundo é fazer cortes em grandes contratos, que são os de terceirizados – 1.545 pessoas e um gasto de R$ 38 milhões – e o gasto com energia, R$ 20 milhões até o fim do ano.

Os terceirizados fazem serviços de segurança, limpeza, suporte técnico e motoristas da universidade.

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