Quarta-feira de fogo. Em um dia de cão em Campina Grande, mais um ônibus foi queimado na cidade pelos bandidos. Foi o segundo veículo incendiado em um intervalo de quatro horas. Desta vez dois homens tocaram fogo em um ônibus da empresa Cabral no bairro do Jenipapo.

A Polícia Militar foi acionada e realizou buscas na área do distrito Jenipapo, onde aconteceu o crime, mas até o momento, nenhum suspeito foi localizado. Uma garrafa com álcool foi encontrada dentro do veículo.
Horas antes, quatro bandidos invadiram e tocaram fogo eum ônibus da empresa Cabral no bairro do Pedregal também em Campina Grande. O bairro é um dos mais violentos cidade. A cena do ônibus em chamas, chamou a atenção da polícia.
Segundo apurou a polícia, os bandidos entraram no ônibus encapuzados e obrigaram todos os passageiros, a maioria estudantes, a descerem. Antes fizeram um arrastão no interior do veículo. Depois despejaram gasolina e tocaram fogo. Estudantes que estavam no veículo narraram os minutos de pânico e medo.
Várias viaturas da PM se deslocaram para o Pedregal e Bela Vista, onde os suspeitos estariam escondidos. As chamas só foram contidas pelo Corpo de Bombeiros. O veículo ficou totalmente destruído.
A Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos (STTP), determinou que todos os ônibus da Cabral que circulam pelo Pedregal, fossem recolhidos para a garagem. Informações ainda a ser confirmadas dão conta de que toda a frota da cidade também vai parar de circular devido ao aumento da violência.
A assessoria de comunicação da STTP informou, que a Polícia Militar solicitou ao órgão a interrupção temporária do tráfego de ônibus na região onde houve o incêndio criminoso.
Por conta da violência, uma Faculdade particular de Campina Grande suspendeu as aulas na noite desta quarta-feira.
Durante o dia, o Comando Geral da PM e a Polícia Civil realizaram uma reunião para discutir o crescimento da violência na cidade. O Comandante Geral, tenente coronel Euler Chaves garantiu que a polícia está na ruas e atenta para combater o crime. Ele não afastou a possibilidade do incêndio dos dois ônibus ter relação com a rebelião que aconteceu durante o dia no Presídio Regional do Serrotão.
Euller afirmou que a PM atua na prevenção do crime, mas que não há como atuar com uma patrulha específica para patrulhar as escolas.
Chaves comentou ainda que o problema da violência é nacional e que não se deve culpar a Polícia pela criminalidade.
PBAgora
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